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QUESTÕES DE GEOGRAFIA

São 100 Questões Comentadas de provas anteriores da ESA. Adquira agora e fique por dentro dos assuntos mais cobrados em Geografia nas provas da ESA.

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Por que estudar questões comentadas?

Estudar a teoria é fundamental, mas as questões de provas comentadas são cruciais para aplicar seu conhecimento em situações práticas. Elas ajudam você a entender como os conceitos teóricos são realmente cobrados nas provas e a desenvolver habilidades de resolução de problemas.

Questões de provas passadas refletem com precisão o estilo, o formato e as armadilhas comuns usadas nas provas. Estudar com elas lhe dá uma visão valiosa sobre o que esperar, ajudando a reduzir o desconhecido e a aumentar suas chances de sucesso.

As questões comentadas fornecem explicações detalhadas para cada resposta, permitindo que você entenda o raciocínio por trás de cada alternativa. Isso é fundamental para identificar seus erros e melhorar seu desempenho nas áreas em que você está mais fraco.

As questões de provas passadas são uma fonte confiável de estudo, pois são elaboradas pelos mesmos organizadores do concurso. Elas representam o conteúdo real da prova e podem ajudar você a se familiarizar com o tipo de perguntas que encontrará.

Ao entender o raciocínio por trás das respostas corretas, você pode aprender a resolver questões mais rapidamente. Isso otimiza seu tempo de estudo e aumenta sua eficiência na resolução de perguntas semelhantes durante a prova real.

Conhecer as armadilhas comuns usadas nas provas ajuda a evitar erros bobos. Isso pode ser a diferença entre escolher a resposta correta e a resposta errada, aumentando significativamente suas chances de aprovação.

As questões de provas passadas continuam sendo relevantes, pois muitos tópicos e padrões de perguntas permanecem consistentes ao longo do tempo. No entanto, é importante complementar com a teoria atualizada para cobrir todas as bases.

Resolva algumas questões abaixo, leia os comentários e perceba a eficiência dessa técnica de estudos.

(ESA 2019) A partir da década de 1990, intensificou-se no Brasil o processo de desconcentração industrial, ou seja, muitas indústrias deixaram áreas tradicionais e instalaram unidades fabris em novos espaços na busca de vantagens econômicas, como menores custos de produção. Um dos fatores responsáveis pelo processo de dispersão espacial da indústria, no Brasil, é:


a) predomínio de mão de obra qualificada no interior do território.
b) esgotamento das atividades tecnológicas nas áreas industriais tradicionais.
c) crescimento das cidades médias.
d) dispersão demográfica do país.
e) guerra fiscal entre estados e municípios.

A alternativa correta: (e) “guerra fiscal entre estados e municípios” é a principal responsável pelo processo de  dispersão espacial da indústria no Brasil. A guerra fiscal envolve a competição entre unidades federativas na concessão de incentivos fiscais para atrair empresas, o que leva à desconcentração industrial, com a instalação de unidades fabris em novos locais em busca de vantagens econômicas.

Vamos analisar as demais alternativas:

a) Predomínio de mão de obra qualificada no interior do território: Embora a  disponibilidade de mão de obra qualificada seja importante para a indústria, essa não é a principal razão para a desconcentração industrial. Na verdade, a qualificação da mão de obra muitas vezes é um resultado da própria desconcentração, uma vez que as empresas estabelecem unidades em novas regiões e capacitam a força de trabalho local.

b) Esgotamento das atividades tecnológicas nas áreas industriais tradicionais: Embora algumas áreas industriais tradicionais possam ter enfrentado desafios de obsolescência tecnológica, isso não é o fator principal que leva à desconcentração industrial. As empresas podem modernizar suas operações ou buscar novas localizações com custos mais baixos, independentemente da tecnologia existente nas áreas tradicionais.

c) Crescimento das cidades médias: O crescimento das cidades médias pode ser um efeito da desconcentração industrial, mas não é a causa principal. A expansão industrial em novas áreas pode levar ao crescimento urbano nessas regiões, mas o crescimento em si não é o fator impulsionador da desconcentração industrial.

d) Dispersão demográfica do país: A dispersão demográfica é um fenômeno relacionado à desconcentração populacional, mas não é o principal fator que impulsiona a desconcentração industrial. A dispersão demográfica pode ocorrer em paralelo, mas as decisões das empresas são mais diretamente influenciadas pelos incentivos fiscais e econômicos.

A guerra fiscal tem várias implicações no processo de desconcentração industrial:

1. Atratividade Econômica: Empresas, especialmente as indústrias, são atraídas por áreas que oferecem vantagens econômicas, como menores custos de produção. Os incentivos fiscais e tributários concedidos pelos estados e municípios podem tornar essas regiões mais atraentes em termos financeiros.

2. Deslocamento de Atividades: Empresas que já estão estabelecidas em áreas tradicionais, como os centros industriais do Sudeste, podem buscar expandir suas operações em locais onde os incentivos fiscais são mais vantajosos, o que contribui para a desconcentração industrial.

3. Dispersão Espacial: À medida que as empresas buscam esses benefícios fiscais em diferentes regiões do país, ocorre uma dispersão espacial da indústria, com a instalação de novas unidades fabris em diferentes estados e municípios, muitas vezes em regiões menos desenvolvidas.

4. Impactos Regionais: A guerra fiscal tem impactos significativos em termos regionais. Enquanto algumas áreas se beneficiam com a atração de investimentos e geração de empregos, outras podem sofrer com a saída de empresas e perda de arrecadação tributária.

5. Regulação Federal: Para lidar com esse fenômeno, o governo federal tem tentado regulamentar a concessão de incentivos fiscais, buscando estabelecer critérios mais uniformes e evitar uma concorrência desenfreada que prejudique as finanças públicas.

É importante ressaltar que a guerra fiscal é um fenômeno complexo, que envolve questões econômicas, políticas e fiscais. Ela pode ter benefícios econômicos para algumas regiões, mas também pode gerar desafios, como a perda de arrecadação para o governo e a necessidade de uma maior coordenação entre as unidades federativas para evitar abusos. Portanto, o estudo desse tema é essencial para compreender as dinâmicas da desconcentração industrial no Brasil.

(ESA 2023) Quando se observa a distribuição setorial da PEA (população economicamente ativa) no Brasil, percebe- se que os trabalhadores ligados ao Comércio e Serviços respondem pela maioria absoluta, na comparação com aqueles que trabalham nos outros dois setores da economia. Esse fenômeno é conhecido como:

a) hipertrofia do terciário.
b) informalidade.
c) terceirização.
d) razão de dependência
e) desemprego tecnológico.

COMENTÁRIOS: A resposta correta é a alternativa “a) hipertrofia do terciário”.

a) Hipertrofia do terciário: A hipertrofia do terciário refere-se ao fenômeno em que o setor de Comércio e Serviços, que faz parte do setor terciário da economia, assume uma proporção significativamente maior da população economicamente ativa (PEA) em comparação com os outros setores, que são o setor primário (agricultura) e o setor secundário (indústria).

b) Informalidade: Embora a informalidade possa ser um problema em alguns setores do mercado de trabalho, essa alternativa não aborda diretamente o fenômeno da predominância dos trabalhadores no setor de Comércio e Serviços. A informalidade é mais sobre o status de emprego (trabalhadores sem contrato formal) do que a distribuição setorial.

c) Terceirização: A terceirização é a prática de uma empresa contratar outra empresa para realizar serviços que não fazem parte de sua atividade principal. Isso não se relaciona diretamente com a predominância dos trabalhadores no setor de Comércio e Serviços em comparação com outros setores.

d) Razão de dependência: A razão de dependência é uma métrica que relaciona a população dependente (crianças e idosos) à população em idade ativa. Ela não está relacionada ao fenômeno da predominância dos trabalhadores no setor de Comércio e Serviços.

e) Desemprego tecnológico: O desemprego tecnológico ocorre quando a automação e a tecnologia substituem trabalhadores em determinadas indústrias. Isso não explica a predominância dos trabalhadores no setor de Comércio e Serviços.

Portanto, a alternativa “a) hipertrofia do terciário” é a correta para descrever o fenômeno em que a maioria dos trabalhadores está concentrada no setor de Comércio e Serviços em comparação com os outros setores da economia no Brasil.

A hipertrofia do setor terciário na economia brasileira é um fenômeno que se caracteriza pela predominância significativa de trabalhadores empregados no setor de Comércio e Serviços em relação aos setores primário (agricultura) e secundário (indústria). Esse fenômeno é uma característica marcante da estrutura econômica do Brasil e tem implicações profundas no mercado de trabalho e no desenvolvimento do país.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre a hipertrofia do setor terciário:

1. Distribuição Setorial: De acordo com dados atualizados, a maioria da população economicamente ativa (PEA) no Brasil está empregada no setor terciário, que inclui atividades relacionadas ao comércio, serviços, turismo, educação, saúde e administração pública. Atualmente, o setor de serviços responde por uma parte significativa do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

2. Motivos da Hipertrofia: Vários fatores contribuíram para a hipertrofia do setor terciário no Brasil, incluindo o processo de urbanização, o crescimento das áreas urbanas, a demanda por serviços financeiros, educação, saúde e lazer, bem como as transformações na economia global.

3. Urbanização: O Brasil passou por um rápido processo de urbanização nas últimas décadas, com a migração de pessoas das áreas rurais para as áreas urbanas. Esse processo impulsionou a demanda por serviços urbanos, como comércio, transporte, educação e saúde, que são tipicamente encontrados no
setor terciário.

4. Globalização e Tecnologia: A economia globalizada trouxe novas oportunidades e desafios, aumentando a demanda por serviços relacionados à tecnologia da informação, comunicações, turismo e serviços financeiros. Além disso, a automação e a tecnologia afetaram a indústria, levando a uma diminuição relativa do setor secundário.

5. Emprego Informal: A hipertrofia do setor terciário também está relacionada ao grande número de trabalhadores em empregos informais nesse setor. Muitos brasileiros trabalham em serviços sem carteira assinada ou sem benefícios formais, o que é uma característica da informalidade em algumas
áreas do terciário.

6. Desafios e Oportunidades: Embora a hipertrofia do setor terciário tenha gerado oportunidades de emprego, também trouxe desafios, como a necessidade de melhorar a qualidade e a formalização dos empregos no setor de serviços. Além disso, a distribuição desigual dos empregos no país é uma preocupação, com uma concentração significativa de oportunidades nas áreas urbanas, enquanto áreas rurais e menos desenvolvidas enfrentam desafios de empregabilidade.

Em resumo, a hipertrofia do setor terciário no Brasil é um fenômeno que reflete a transição do país de uma economia agrária para uma economia mais voltada para os serviços, com um grande número de trabalhadores empregados em atividades relacionadas ao comércio e aos serviços. Essa transformação tem implicações significativas para a economia, o mercado de trabalho e as políticas públicas.

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